terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vamos ver o pôr do sol?

Ali, naquela sombra de árvore sentei-me, aconcheguei-me para assistir de perto o fim de mais um dia que a morte me proporcionou. Olhei para o relógio e já estava na hora exata de começar o espetáculo...

Ele não precisou de nenhuma ação antrópica, ele não necessitou gritar para prender atenções. Ele era limpo, natural, reluzente...porque ele se encontra no mais profundo infinito que se pode enxergar e a cada fim de tarde reaparece, pronto para dar seu show e para se entregar à plateia que mais uma vez estava disposta a renovar-se junto com ele.

O show teve seu início. Por trás daquela magnífica paisagem ele ia se escondendo devagarzinho, deixando escapar apenas uns raiozinhos, que refletiam aos olhos de quem via. E assim ele foi cumprindo seu papel: encerrando mais um dia, determinando mais um tempo...e pouco a pouco foi dando espaço para a noite chegar...

E a vida, segue assim, sempre nesse ritmo: a cada etapa um novo espetáculo, a cada espetáculo um novo dia, e a cada dia um novo pôr do sol.


domingo, 7 de outubro de 2012

fases...

E as vezes acordo com uma vontade enorme de errar, não é de sair por ai fazendo mil besteiras, é simplesmente fugir do normal, fugir das regrinhas pré estabelecidas, e simplesmente mudar.

Há quem diga que isso são palavras de adolescente, que são fases, que a realidade vai chegar...
 ah, pode até ser, mas enquanto ela não chega vou tentando encaixar algum sentido nesse intervalo de tempo.  
Por tantas vezes pareço criança, por outras pareço moleca, por outras uma adulta e por outras uma velha. Mas acredito piamente que a vida é isso mesmo, que o ser humano é dotado das mais variadas essências e só cabe ao mesmo saber usá-las, encaixá-las e direcioná-las. 

Ultimamente ando pensando muito, pensando em tudo e em nada, pensando na vida, pensando no tempo, ah, ele sim que me preocupa, não por ele passar, mas por nunca mais poder voltar.