terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vamos ver o pôr do sol?

Ali, naquela sombra de árvore sentei-me, aconcheguei-me para assistir de perto o fim de mais um dia que a morte me proporcionou. Olhei para o relógio e já estava na hora exata de começar o espetáculo...

Ele não precisou de nenhuma ação antrópica, ele não necessitou gritar para prender atenções. Ele era limpo, natural, reluzente...porque ele se encontra no mais profundo infinito que se pode enxergar e a cada fim de tarde reaparece, pronto para dar seu show e para se entregar à plateia que mais uma vez estava disposta a renovar-se junto com ele.

O show teve seu início. Por trás daquela magnífica paisagem ele ia se escondendo devagarzinho, deixando escapar apenas uns raiozinhos, que refletiam aos olhos de quem via. E assim ele foi cumprindo seu papel: encerrando mais um dia, determinando mais um tempo...e pouco a pouco foi dando espaço para a noite chegar...

E a vida, segue assim, sempre nesse ritmo: a cada etapa um novo espetáculo, a cada espetáculo um novo dia, e a cada dia um novo pôr do sol.


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